Monitoramento da Ictiofauna

Os estudos da ictiofauna na área de influência de Itaipu começaram em 1977, envolvendo universidades e entidades governamentais. Desde então, 221 espécies de peixes foram identificadas no rio Paraná e seus afluentes.

Mais de 51 mil peixes já foram marcados para monitoramento de deslocamento e habitat, inclusive no Canal da Piracema. Os estudos de marcação e recaptura revelaram que ao menos 20 espécies de peixes migram centenas de quilômetros para reprodução, com destaque para o dourado (Salminus brasiliensis), o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), a curimba (Prochilodus lineatus), o pacu (Piaractus mesopotamicus) e a piapara (Leporinus elongatus)

A Itaipu também monitora a pesca profissional artesanal em seu reservatório, que envolve cerca de 800 pescadores organizados em 12 associações. O monitoramento da pesca, iniciado em 1985, é realizado em parceria com 11 entidades e inclui dados biológicos e socioeconômicos.

A pesca no reservatório explora aproximadamente 70 espécies, com uma produção anual de cerca de 1.300 toneladas. A captura por unidade de esforço é estimada em 10 kg de pescado por pescador por dia.

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

ODS 15ODS 2

Outros projetos e ações:

Canal da Piracema

O Canal da Piracema, inaugurado em 2002, é uma importante medida de mitigação do impacto ambiental da construção da usina. Trata-se de um corredor ecológico de 10,3 km que permite a migração de peixes, superando o desnível de 120 metros da barragem de Itaipu.

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Regeneração Florestal

A Itaipu desenvolve o maior programa de reflorestamento do mundo já feito por uma hidrelétrica. Desde 1979, já promoveu o plantio de mais de 24 milhões de árvores somente na margem brasileira. Estima-se que foram cerca de 44 milhões em ambos os países.

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