O corredor é resultado da atuação de diversas instituições locais, estaduais e federais que atuaram em parceria, juntamente a proprietários de terra que cederam parte de suas propriedades para o projeto.

A base para a formação do corredor foi a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Fazenda Santa Maria que, por sua vez, é o maior fragmento de mata nativa original da região, fora do PNI. A iniciativa dos proprietários da Fazenda Santa Maria para declarar essa área de 242 hectares como RPPN ocorreu ainda nos anos 1990. Desde 2017, a RPPN é gerida pelo Instituto Caminhos da Conservação.

A experiência do Corredor Ecológico Santa Maria não se restringe apenas à restauração florestal das áreas de preservação permanente, mas é um exemplo muito maior pelo processo de articulação interinstitucional e trabalho conjunto realizado, que pode inclusive ser replicado em outras bacias hidrográficas.

Além de proprietários rurais das microbacias e da Itaipu, o trabalho envolveu o Ministério Público Estadual, Instituto Água e Terra (IAT), Secretaria de Meio Ambiente do Paraná (Sema), Ibama, Parque Nacional do Iguaçu/ICMBio, Concessionária Ecocataratas, prefeituras de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e a Faculdade Anglo-Americano.