Canal da Piracema

O Canal da Piracema, inaugurado em 2002, é uma importante medida de mitigação do impacto ambiental da construção da usina. Trata-se de um corredor ecológico de 10,3 km que permite a migração de peixes, superando o desnível de 120 metros da barragem de Itaipu.

Cerca de dois terços do canal utilizam o leito do antigo rio Bela Vista, complementado por escadas, canais de concreto e lagoas artificiais. Nesse sistema, são realizados estudos contínuos, inclusive em parceria com universidades, que já identificaram 186 espécies de peixes no canal, muitas das quais raras e nativas.

Desde 2009, a Itaipu monitora eletronicamente a ictiofauna com marcas PIT-Tag (Passive Integrated Transponder). Quatro conjuntos de antenas instaladas em seções ao longo do Canal operam 24 horas por dia, registrando data e hora de passagem dos peixes marcados.

Pesquisas recentes com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) utilizam biologia molecular e DNA ambiental para estudar a reprodução e o fluxo gênico das espécies.

Além de sua função ecológica, o Canal da Piracema também promove esportes náuticos, como canoagem slalom e rafting, contribuindo para a formação de atletas brasileiros. E abriga ações de cunho social, como o projeto Meninos do Lago, que promove a formação em canoagem com atividades no contraturno escolar.

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

ODS 15

Outros projetos e ações:

Monitoramento da Ictiofauna

Os estudos da ictiofauna na área de influência de Itaipu começaram em 1977, envolvendo universidades e entidades governamentais. Desde então, 221 espécies de peixes foram identificadas no rio Paraná e seus afluentes.

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Canal da Piracema

O Canal da Piracema, inaugurado em 2002, é uma importante medida de mitigação do impacto ambiental da construção da usina. Trata-se de um corredor ecológico de 10,3 km que permite a migração de peixes, superando o desnível de 120 metros da barragem de Itaipu.

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